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A Força Aérea Brasileira Reforça a Segurança no Rio de Janeiro Durante o Encontro dos Brics, com Ações de Vigilância e Interceptação Aérea
No último sábado, 5 de julho de 2025, a Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou dois aviões e um helicóptero que invadiram uma área restrita no Rio de Janeiro, cidade que sedia, neste domingo e segunda-feira (6 e 7), a cúpula dos Brics. O evento, que reúne países de grande influência econômica, como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, demanda um esquema de segurança rigoroso. A FAB, como parte do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, atuou para garantir que o espaço aéreo fosse mantido sob controle, realizando uma operação de interceptação e vigilância contínua.
A Importância da Interceptação Aérea para a Segurança Nacional
A interceptação de aeronaves que sobrevoam áreas restritas, especialmente durante eventos internacionais de alto nível como a cúpula dos Brics, é uma das medidas essenciais de segurança adotadas pelo Brasil. O Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA) é responsável por garantir a soberania do espaço aéreo nacional e proteger as autoridades que participam de encontros internacionais, como os presidentes e líderes dos países do Brics.
A FAB possui protocolos específicos para lidar com situações como esta. A interceptação envolve o uso de aviões caça para se aproximar de aeronaves não autorizadas, obrigando-as a se desviar de sua trajetória ou aterrissar em locais designados. Além disso, o uso de aviões de vigilância, como o E-99, permite a monitoramento contínuo e a coleta de informações cruciais para a segurança do evento.
A Operação de Segurança Durante a Cúpula dos Brics
A operação de segurança no Rio de Janeiro é parte do plano nacional de proteção do espaço aéreo, que foi rigorosamente delimitado pelo Decreto nº 12.542, de 1º de julho de 2025. O decreto estabeleceu as medidas necessárias para assegurar a integridade das autoridades presentes e a proteção das infraestruturas críticas durante a cúpula dos Brics, com validade entre 4 e 8 de julho de 2025.
Durante esse período, a FAB não apenas realiza interceptações, mas também mantém um controle constante do espaço aéreo, utilizando tecnologias de vigilância para detectar qualquer aeronave não autorizada. A presença de atiradores de elite, bloqueios em ruas e a coordenação entre diferentes órgãos de segurança pública e defesa fazem parte de uma operação integrada e coordenada para garantir que o evento transcorra sem incidentes.
Tecnologias de Vigilância e Monitoramento Aéreo
A operação de interceptação realizada pela FAB no último sábado contou com a participação de diferentes tipos de aeronaves, incluindo aviões caça e um avião de vigilância E-99. Este modelo de aeronave é especializado em vigilância eletrônica e controle do espaço aéreo, com capacidade de monitorar atividades em grandes áreas e detectar ameaças potenciais a longa distância.
Os aviões caça, como o Gripen NG, são enviados para interceptar e se posicionar ao lado das aeronaves não autorizadas, monitorando sua movimentação e forçando a mudança de rota, se necessário. Eles estão equipados com tecnologia de radar e mísseis, proporcionando uma resposta rápida e eficaz a qualquer violação da segurança.
A presença do E-99, por sua vez, garante que a FAB mantenha a vigilância constante sobre a situação, com informações em tempo real sendo transmitidas para os centros de comando e controle. Isso permite uma resposta coordenada e eficiente a qualquer ameaça ao espaço aéreo restrito.

O Decreto de Segurança e o Impacto na Infraestrutura
O Decreto nº 12.542 não se limita apenas ao controle aéreo, mas também estabelece a segurança em terra durante o evento. O espaço aéreo no Rio de Janeiro foi completamente restrito para evitar qualquer tentativa de intrusão aérea, enquanto no solo, a cidade foi fortemente policiada. A operação incluiu o patrulhamento de áreas estratégicas, o fechamento de ruas e o posicionamento de forças de segurança em pontos-chave da cidade.
Em pontos de acesso aos locais onde ocorrem as reuniões dos Brics, como o Museu de Arte Moderna (MAM) e o Hotel Fairmont Copacabana, a segurança foi reforçada com a presença de militares e policiais especializados. Bloqueios em ruas, operações de segurança com cães e vigilância por drones também foram implementados para garantir que qualquer ameaça fosse rapidamente detectada e neutralizada.
O Papel da FAB em Grandes Eventos Internacionais
A atuação da FAB em eventos de grande porte, como a cúpula dos Brics, reflete a importância da Força Aérea Brasileira na proteção da segurança nacional. O Brasil, como membro do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, tem um compromisso com a defesa do espaço aéreo e a proteção de autoridades, não apenas em tempos de guerra, mas também em ocasiões em que o país se torna centro de discussões internacionais de alto nível.
Além disso, a capacidade de realizar interceptações eficazes e coordenadas com outros órgãos de segurança é um reflexo da preparação da FAB para atuar sob pressão e em condições adversas. O uso de tecnologia de ponta, como radares de vigilância e sistemas de monitoramento por satélite, permite que a FAB esteja sempre um passo à frente, protegendo as autoridades e garantindo que os eventos internacionais possam acontecer com segurança.
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[…] 8 de julho de 2025 […]